terça-feira, 29 de março de 2011

Mais um resgate e mais uma falta de lugar!

Hoje fomos avisadas de um cão que estava morando em uma parada de ônibus na entrada do Grão Pará. Ao chegar no local, a cena que vimos foi muito triste. O bichinho estava sentado na parada, como quem esperava alguém. (Me lembrei daquele filme muito triste, o "Sempre ao seu lado"...) Quando nos aproximamos pensei que ele iria sair correndo, assustado, foi quando os olhinhos dele se encontraram com os nossos... e ele sentia dor. Pude ver nos olhos.
Com muito cuidado e com o auxílio de um cobertor, levamos ele ao veterinário e o cheiro de "bicheira" era muito forte. O pelo estava escasso em alguns lugares, onde se podia ver a pele, enrrugada...

Ele foi atendido, a dita "bicheira" era em um ouvido... mas ainda vai precisar de medicação durante mais de um mês. E como não temos canil... não preciso nem citar a minha aflição. Para onde vamos levá-lo? Ainda não sei. O pequeno deve ter por volta de uns 12 anos, sem dentes, apenas duas presas na boca. É da cor cinza (ou foi preto um dia...), não sabemos mais nada sobre ele.

Se alguém souber de um local pra ele ficar, mesmo que temporariamente... avise!

Um comentário:

  1. 29/03/2011 12h59 - Atualizado em 29/03/2011 20h04
    Cão de morador de rua de Ipanema que estava desaparecido é devolvido
    Casal leu reportagem no G1 e devolveu animal sem pedir recompensa.
    Dinheiro que seria pago será usado para tratar tumor no cachorro.
    Thamine Leta
    Do G1 RJ

    imprimir Terminou com final feliz a história entre o vira-lata Neguinho e seu dono Renato, morador de rua de Ipanema, na Zona Sul do Rio. Após doze dias desaparecido, o cachorro foi devolvido ao dono na noite da última segunda-feira (28) por um casal que o acolheu e descobriu o verdadeiro dono após ler reportagem do G1.

    “Foi emocionante. Eu estava muito triste sem ele. Quando nos encontramos, foi uma festa. Ele pulava de tanta felicidade”, contou Renato. O sumiço de Neguinho, de cinco anos, aconteceu depois que Renato foi levado por agentes da prefeitura para um abrigo. Antes de deixar o animal para trás, ele o deixou amarrado em uma grade na Praça General Osório, e quando voltou, o cão não estava lá.

    Segundo Mônica Mallet, que ajudou Renato espalhando cartazes e oferecendo recompensa por Neguinho, o casal reconheceu o cachorro ao ver a foto na internet. “O casal pegou Neguinho pois ele estava sendo abordado e queimado com cigarro por pivetes. Levaram ao veterinário, cuidaram muito bem dele. Ontem eles leram a reportagem, viram que estávamos procurando por ele, e vieram nos devolver”, explicou ela.


    Renato reencontrou Neguinho depois de 12 dias
    (Foto: Priscilla Massena )Exames apontaram tumor em Neguinho
    Durante esta visita do animal ao veterinário, alguns exames detectaram um tumor na genitália de Neguinho. “Nunca descobriríamos isso, já que ele é um cão de rua. Mas são pessoas de bem e já até compraram o remédio quimioterápico que ele terá que tomar”, disse Mônica, completando que o casal não quis os R$ 1 mil da recompensa e sugeriu que o dinheiro seja usado no tratamento do cachorro.

    Após o reencontro com seu melhor amigo, Renato contou que não vai continuar na rua. “Vou trabalhar, montar minha casinha e acompanhar o tratamento do Neguinho. O diagnóstico do veterinário dizia que ele estava deprimido. Acho que é porque estava longe de mim. Agora estamos muito contentes”, contou.

    Cartazes espalhados
    Desde o dia 16 de março, data em que o vira-lata desapareceu, mais de 200 cartazes foram espalhados pelo bairro. A amizade entre Mônica e Renato começou em 2007, quando ela passava uma temporada com a mãe, em Ipanema, e o viu dormindo com Neguinho debaixo de uma marquise.

    “Senti compaixão por ele. Passava por ali todo dia e ele estava lendo um livro, sempre arrumado. Comecei a conversar, dar comida pra ele e para o Neguinho. Em 2008, arrumei um emprego em Niterói pra ele. O Renato me chama de madrinha”, resume, emocionada.

    Após três anos trabalhando e morando na Região Metropolitana do Rio, Renato deixou o emprego e voltou a morar na rua. Segunda ela, Renato é filho de uma moradora de rua e tem mais quatro irmãos que teriam sido adotados por uma família francesa.

    Depois de ler esta reportagem, resolvi postar em nosso blog com o objetivo de mostrar a todos blogueiros que existem sim, pessoas maravlhosas, que se preocupam, que reunem mais pessoas para lutar por um proposito, que são capazes de mobilizar a mídia por um unico objetivo: ajudar os bichos. Sou muito feliz em poder fazer parte deste grupo e estar fazendo aminha parte. Bj Ale

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